
Minha vida se resumindo no proposto, no propósito, a face não vista por Cecília Meireles, a lógica de tudo que não me acostumei. A certeza de acordar, de levantar, vestir, comer, andar, dizer. O lado abstrato de viver uma rotina sem propostas ou perspectivas em quatro dimensões, sem dificuldade alguma de planejar o dia seguinte ou perder o sono pensando em algo novo que viveu.
Recordações que voltam a fazer parte de algo tão novo a ponto de parecer real, certezas impróprias de momentos saudosistas, dúvidas não esclarecidas que se marcaram com reticências no fim da página e as multidões de palavras e movimentos desnecessários como a memória anestésica do escuro da sua casa de bonecas.
A sensação de viver contando os segundos para a solidão, tendo que esta se resume em felicidade. Aprender a dar gargalhadas espontâneas forjadas, só para sair da desnecessária explicação da sua vida construída em pretérito perfeito, ou imperfeito, não faz tanta diferença.
Recordações que voltam a fazer parte de algo tão novo a ponto de parecer real, certezas impróprias de momentos saudosistas, dúvidas não esclarecidas que se marcaram com reticências no fim da página e as multidões de palavras e movimentos desnecessários como a memória anestésica do escuro da sua casa de bonecas.
A sensação de viver contando os segundos para a solidão, tendo que esta se resume em felicidade. Aprender a dar gargalhadas espontâneas forjadas, só para sair da desnecessária explicação da sua vida construída em pretérito perfeito, ou imperfeito, não faz tanta diferença.
